Mostrando postagens com marcador literatura fantástica. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador literatura fantástica. Mostrar todas as postagens

sexta-feira

Sobre a Literatura III

Cortázar “El estado actual de la narrativa en Hispanoamérica”, sobre a Literatura Fantástica, um trecho:

“(...) hay momentos en mi vida (y no son excepcionales; pueden producirse durante un viaje en metro, en un café o a mitad de la lectura de un periódico) en los que por un instante dejo de ser el que habitualmente soy para convertirme en una especie de pasadizo. En mi interior o fuera de mí se abre de repente algo, un inconcebible sistema de receptáculos comunicantes hace que la realidad se torne porosa como una esponja; durante un momento, por desgracia breve y precario, lo que me rodea cesa de se lo que era o yo dejo de ser quien soy o quien creo que soy, y en ese terreno en que las palabras sólo pueden llegar tarde e imperfectas para intentar expresar lo que no puede expresarse, todo es posible y todo puede rendirse”.

quarta-feira

Sobre a Literatura II

"A Literatura só pode chegar a ser possível na medida em que se torna impossível. (...) E, no entanto, a Literatura é: eis aqui o seu maior paradoxo". (207)

TODOROV, Tzvetan. Introducción a la literatura fantástica. Traducción: Silvia Delpy. Buenos Aires: Tiempo contemporaneo, 1972.

terça-feira

Para não esquecer

Só para não esquecer: um dos melhores contos fantásticos para mim: Le Horla, (com versão em espanhol) de Gui de Maupassant, citado no conto Distante Espejo, de Julio Cortázar, do livro La otra orilla.

quarta-feira

O nariz

Estudando sobre a literatura fantástica, que muito influenciou nos contos de Cortázar, me deparei com o conto O Nariz, de Nicolai Gogol. Nesse conto (escrito creio entre 1835 e 1836) um oficial de São Petesburgo perde o seu nariz, que ganha vida própria. Segundo Todorov esse conto entraria no terreno do puro absurdo e não do fantástico já que para ele o fantástico pede a vacilação do leitor entre o real e o imaginário, vacilação que não encontramos no conto de Gogol. Coloquei o link do texto aqui porque é divertido, vale a pena ler.